quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Impostômetro l


Dia 17 de abril deste ano o impostômetro apontava a marca de quase R$ 350 bilhões arrecadados em impostos no país, em pouco menos de quatro meses do ano fiscal de 2010. Ontem, a Dilma Rousseff prometia em Porto Alegre, para uma das menores platéias de empresários que a FIERGS já reuniu em reuniões-almoço, fazer a "reforma tributária". Já são sete anos de PT no comando da nação e a carga tributária ruma para os 40% do PIB. O impostômetro não deixa a madame fazer falsas promessas.

"O economista Ricardo Bergamini mostra como o brasileiro vem pagando cada vez mais impostos.

1 – Em 1990 o Governo Collor assumiu o governo com uma carga tributária de 30,50% do PIB, entregando o governo em 1992 com uma carga tributária de 25,85% do PIB. Redução de 15,24% em relação ao ano de 1990.

2 – Em 1992 o Governo Itamar Franco assumiu o governo com uma carga tributária de 25,85% do PIB, entregando o governo em 1994 com uma carga tributária de 28,61% do PIB. Aumento de 10,68% em relação ao ano de 1992.

3- Em 1995 o governo FHC assumiu o governo com uma carga tributária de 28.61% do PIB, entregando governo em 2002 com uma carga tributária de 31,86% do PIB. Aumento de 11,36% em relação ao ano de 1994.

4 – Em 2003 o governo Lula assumiu o governo com uma carga tributária de 31,86% do PIB, e entregará em 2010 passando dos 40%, ou um aumento de cerca de 30% em relação ao início de seu governo.

Ou seja, desde o final do governo Collor, houve um aumento de aproximadamente 55% na carga tributária brasileira.

A diferença é que naquela época não havia pedágio nas estradas, a segurança era muito menos ruim e pagava vemos menos por segurança privada, a educação não era indecente, a saúde pública maltratava e matava menos do que agora e a infra-estrutura pública funcionava um pouco melhor.

Resumindo: pagamos cada vez mais, recebemos cada vez menos e ouvimos mais propaganda do governo.

Fonte: Blog do Coturno Noturno